“Em nossa sociedade atual, formatada no sistema capitalista, pós-Iluminismo, o modelo de
amor burguês ainda promove muita repressão e culpa no sujeito amante. Este se vê obrigado a
encaixar-se em uma determinada gama de comportamentos padronizados, sob a pressão de
uma provável retaliação moral que impõe punição na forma de mal-estar e soluções artificiais
devastadoras para a convivência em grupo. Penso que, a despeito do sistema, o que nos salva
é, realmente, nossa propensão a amar e a encontrar saídas e forças para nos depararmos com
relacionamentos bons e tranquilos, dentro, ainda, de uma perspectiva saudável. Ninguém
escolhe, por desejo, se machucar no contato com o amor. Nosso desejo é de conexão e essa é
a palavra-chave para continuarmos”
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