Conexões humanas: Escudo contra vícios
- Postado por Sonia Menezes
- Categorias Assuntos Gerais, Cidadania
Está preparada(o) para desaprender tudo o que você sabe sobre vício?
Em primeiro lugar, é importante entender que o uso de substâncias é uma questão de saúde pública, e que o usuário de substâncias não é um criminoso – esse é um olhar problemático, que só cria mais e mais dificuldades para que qualquer pessoa viciada consiga abandonar seu vício.
Eu gostaria de convidar você a assistir a um curto vídeo, que vou disponibilizar mais abaixo, e que vai explicar de forma rápida e objetiva, o motivo real que subjaz o vício.
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“O que realmente causa o vício – de cocaína a smartphones?
E como podemos superá-lo?
Johann Hari viu nossos métodos atuais falharem em primeira mão, enquanto observava entes queridos lutando para controlar seus vícios.
Ele começou a se perguntar por que tratamos os adictos da maneira que tratamos – e se pode haver uma maneira melhor.
Enquanto ele compartilha essa conversa profundamente pessoal, suas perguntas o levaram ao redor do mundo e desenterraram algumas maneiras surpreendentes e esperançosas de pensar sobre um problema antigo”
Observe nesse vídeo, a explicação sobre a utilização de substâncias viciantes, como elas, por si só acabam não viciando, dentro de um certo contexto.
E confira o relato do experimento com ratinhos que deixam de consumir drogas, quando têm a possibilidade de conexões e vida social, no ‘Parque dos Ratos’.
Seres humanos precisam se conectar, ter uma vida de relação com outras pessoas.
A desconexão, a falta de senso de pertencimento cria uma bioquímica patológica, segundo o médico neurologista Fabio Assini, inflama o cérebro, deprime.
Quando a pessoa não tem inclinação ao uso de drogas ilícitas, não tem aperto, ela acaba consumindo as lícitas – o resultado é muito semelhante, salvando as diferenças de efeitos psicotrópicos, que muitas vezes, não estarão presentes.
Outra coisa que já está provada é o poder equilibrador e curativo do contato imersivo com a natureza.
As percepções dos diferentes verdes, o ritmo lento, que não ‘muda a tela”, em contraste com a constante mudança de cenário que a natureza promove.
A pressão abaixa, a mente fica acalmada, os pulmões respiram melhor.
Estudos confirmam: cheiro do mato tem grande poder de cura!
Tudo o que aprendemos está errado, e não se trata de moralismo, ao contrário!
Somos vítima de desamparo devido a inúmeros problemas sociais e somos aliciados pelo capitalismo – todo consumidor interessa (nunca se esqueçam disso!)
A liberdade ganha envergadura quando desenvolvemos relações robustas com pessoas que nos apoiam e com quem podemos compartilhar a existência. A diferença entre as duas condições é brutal e pode ser observada facilmente.
Autora: Sonia Menezes
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Sonia Menezes é escritora e psicóloga clínica, especializada em telepsicologia. Com formação em Psicologia, conta com uma Extensão em Ética de Direitos Humanos, e é pós-graduanda em Antropologia e Psicologia Social , e também em Diversidade Sexual e de Gênero. Autora do livro “O Amor, o Amar e os Amantes – Uma conversa sobre relações mono e poliafetivas”. Idealizadora dos projetos:
*Rizoma – Psicologia e Saúde Integral
*Zeitgeist – Grupo de Reflexões sobre Tecnologia e Psicologia
*Co-criar – Mulheres da Mantiqueira
*LibertAmor – Estudos sobre Amor e Relacionamentos.
Amante da natureza, cultiva profundo respeito pela alteridade, solidarizando com os movimentos de libertação humana e libertação animal. Sonha com um mundo onde o sofrimento seja minimizado e acredita que o caminho é o despertar da consciência crítica.